Sabe aquela dor chata no ombro? Ou quando alguns movimentos com o braço vão gradualmente ficando mais limitados? Estes podem ser sintomas da Capsulite Adesiva, condição mais conhecida como Ombro Congelado.

Em muitos casos, a Capsulite Adesiva se torna uma condição incapacitante por algum período, trazendo um intenso incômodo. Geralmente, apenas um dos ombros é afetado, porém em cerca de 30% dos casos, há limitação de movimento em ambos os braços. A taxa de incidência na população em geral é de 3 a 5%. As mulheres costumam ser mais afetadas com esta condição, principalmente na faixa entre os 30 e 65 anos.

O fator de risco mais comum para se desenvolver esta condição é a Diabetes, especialmente a de tipo I. Cerca de 10 a 20% das pessoas com diabetes desenvolvem a Capsulite Adesiva. Outros fatores de risco são hipertioreoidismo, hérnia de disco cervical, doença cardiovascular, depressão, doença de Parkinson e cirurgia torácica.

Há muitos casos em que não há um fator de risco identificado. Estes casos, em que a causa da dor é indefinida, são chamados de idiopáticos, ou Capsulite Adesiva primária. A hipótese mais provável é que estes casos se originem de processos inflamatórios.

O desenvolvimento da Capsulite Adesiva envolve três estágios diferentes:

  1. “congelando” ou “fase dolorosa”: a dor aumenta com o movimento e piora à noite. Muitas vezes, o paciente não busca tratamento nesta fase, pois pensa que a dor com o tempo vai passar. Com a intensificação dos sintomas, há uma progressiva perda do movimento. Este estágio costuma durar de 3 a 9 meses
  2. “congelado” ou “fase transitória”: a dor começa a diminuir e o ato de mexer o braço torna-se mais confortável, porém a amplitude do movimento é mais limitada. Este estágio dura de 4 a 12 meses
  3. “degelando”: a condição começa a se resolver. A maioria dos pacientes têm uma restauração gradual do movimento em 12 a 24 meses. Aproximademente 5% dos pacientes precisarão de cirurgia para restaurar a movimentação

Os tratamentos mais indicados para a Capsulite Adesiva incluem: medicação para reduzir a inflamação e aliviar a dor e a fisioterapia, para ativamente alongar e ajudar a restaurar a função – a hidroterapia costuma ser uma ótima opção, pois a água diminui o impacto e ajuda a relaxar. A Medicina Intervencionista da Dor conta como principais recursos nestes casos os bloqueios anestésicos com corticosteroides, que costumam ter uma alta taxa de eficácia. Outro recurso não cirúrgico é a Terapia por Onda de Choque, que vem apresentando resultados favoráveis em diversos estudos recentes. A cirurgia é indicada na grande minoria dos casos que não tiveram sucesso com outros recursos de tratamento. 

Equipo Interdisciplinario

 

Dra. Gabriela de Lima Freitas

Dra. Gabriela de Lima Freitas

Psiquiatra y acupuntora.

 

 
Ana Paula Cachola Carvalho

Ana Paula Cachola Carvalho

Psicóloga.

 

 
José Luiz Dias Siqueira

José Luiz Dias Siqueira

Psicólogo.

 

 

 

Sílvia Maria Bordignon da Costa

Sílvia Maria Bordignon da Costa

Enfermera.

 

 
Raquel Valentim

Raquel Valentim

Enfermera.

 

 
Luciana Magri

Dra. Luciana Magri

Nutricionista.

 

 

 

Dr. Rodrigo Antunes de Vasconcelos

Dr. Rodrigo Antunes de Vasconcelos

Fisioterapeuta.

 

 
Juliano Xidieh

Juliano Xidieh

Fisioterapeuta.