A medicina vive uma revolução silenciosa na área da regeneração de cartilagens e tendões.  Sem dúvida esta é uma excelente notícia para todos os atletas de plantão, especialmente para aqueles que chegaram à marca do “enta”: a faixa etária após os quarenta anos.

A possibilidade de regenerar as cartilagens lesionadas soa como uma sinfonia. A partir dos quarenta anos é comum vivenciar o drama das dores nas pernas, nos braços, cabeça ou tronco. É a fatídica fase do “condor”. A falta de noção com o corpinho é impiedosa.

O ritmo mental do atleta é o mesmo, mas o corpo não acompanha a impetuosidade juvenil, recusando-se a responder aos reflexos condicionados. Por conta disso, é comum que o joguinho despretensioso no final de semana mude radicalmente a vida das pessoas.

Mas está confirmado cientificamente: as células-tronco podem servir para gerar cartilagem. Nessa esteira, os tratamentos para lesões ganham um novo impulso. “A lógica da aplicação de plasma rico em plaquetas é simples e eficiente. O próprio sangue do paciente contém as células responsáveis em estimular o crescimento de novas células”, salienta o ortopedista Nelson Santos Assis.

Complementando a explicação, o ortopedista José Fábio Lana detalha que “o tratamento é feito no local, injetando o sangue após processo de isolamento das plaquetas. O risco de rejeição é nulo justamente pelo material ser do próprio paciente. O método está sendo muito indicado para tendinites e lesões musculares nas coxas e panturrilhas”, complementa.

Nesta linha de atuação, os ortopedistas Nelson Santos Assis e José Fábio Lana passaram a integrar a equipe do Centro de Controle da Dor Singular, o único centro de excelência do interior de São Paulo especializado em intervenções minimamente invasivas. O conceito destas técnicas é ir direto ao ponto, com precisão milimétrica, resolvendo o problema na raiz. O foco é permitir que o paciente retorne a vida normal em menos tempo e que fique menos tempo internado, consequentemente expondo-se menos ao risco de infecção.

“Mas, além dos problemas dos pacientes com mais de quarenta anos de idade, as terapias minimamente invasivas ganham força para solucionar as queixas de atletas de alto rendimento”, explica o anestesiologista e médico intervencionista da dor, Charles Amaral de Oliveira. Considerando que Campinas será uma das quatro cidades do Brasil a contar com Centro de Treinamento de Atletas de Alto Rendimento, o Singular - Centro de Controle da Dor vislumbra atender demandas especializadas na área da medicina do esporte. “Esta é uma tendência mundial. Contamos com o Intensificador de imagem (C-arm), equipamento que permite aplicar terapias consideradas  estado da arte mundial”, complementa Dr. Charles.