Recomendações para profissionais de saúde
Diversas instituições inglesas desenvolveram novas recomendações para ajudar profissionais de saúde a reconhecer e avaliar níveis de dor em idosos. As recomendações foram publicadas em um artigo do periódico “Age and Ageing”.
Instituições envolvidas e metodologia
Entre as instituições envolvidas estavam a Sociedade de Geriatria Britânica, a Sociedade de Dor Britânica e a Royal College of Nursing, em colaboração com pesquisadores de 5 universidades diferentes. Para a elaboração das recomendações, os profissionais envolvidos investigaram todas as publicações sobre avaliação de dores agudas e crônicas em adultos com mais de 60 anos.
Desafios identificados na avaliação da dor
Duas áreas principais foram identificadas como as mais desafiadoras:
- Estoicismo: A ideia de que a dor é parte natural do envelhecimento, influenciando o paciente a não declarar a dor.
- Tempo limitado em consultas: O pouco tempo disponível dificulta que pacientes falem sobre suas dores e o impacto em suas vidas.
Principais recomendações
- Auto-relato como medida confiável: Mesmo quando o idoso nega a dor, palavras relacionadas como “desconfortável” ou “dolorido” podem trazer informações úteis.
- Perguntas específicas: Frases como “Você tem algum machucado?” ou “O que tem atrapalhado as suas atividades?” podem ajudar na identificação da dor.
- Uso de instrumentos de avaliação: Profissionais devem estar familiarizados com as diversas opções de instrumentos disponíveis e saber como e quando utilizá-los.
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Importância do tema
O mais importante para os autores do estudo foi trazer à tona um assunto antes negligenciado e tratado como corriqueiro, que é a dor na população idosa. Tais atitudes podem gerar no futuro tratamentos mais adequados e promoção de qualidade de vida nas pessoas acima de 60 anos.