A dor crônica é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo, muitas vezes exigindo tratamentos prolongados e complexos. Em alguns casos, o uso de opioides se torna uma alternativa para controle da dor, mas os riscos de dependência e efeitos colaterais preocupam médicos e pacientes. Dentro da medicina da dor, a estimulação medular tem se consolidado como uma opção moderna, eficaz e segura para reduzir o sofrimento e melhorar a qualidade de vida.
Estudo comprova eficácia da estimulação medular
Um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Estimulador Medular (NANS), em janeiro, trouxe resultados animadores. A pesquisa acompanhou 5.476 pacientes que receberam o implante de um estimulador medular e revelou uma redução média de 70% no uso de opioides após um ano de tratamento.
Esses números reforçam o papel da estimulação medular como um recurso fundamental no tratamento da dor crônica, especialmente em casos em que as abordagens convencionais não apresentam os resultados esperados.
Como funciona a estimulação medular
A estimulação medular consiste na implantação de eletrodos próximos à medula espinhal. Esses eletrodos enviam impulsos elétricos que modulam os sinais de dor enviados ao cérebro, reduzindo a percepção dolorosa.
Graças aos avanços tecnológicos, os sistemas implantáveis atuais apresentam maior eficácia, segurança e menor taxa de complicações, o que torna a técnica cada vez mais acessível dentro da prática da medicina da dor.
Veja este vídeo para saber mais sobre Estimulação Medular
Benefícios além da redução de opioides
Além de diminuir significativamente o uso de opioides, a estimulação medular proporciona benefícios adicionais para quem convive com dor crônica:
- Melhora da qualidade de vida com maior autonomia para atividades diárias.
- Redução da intensidade da dor em quadros de difícil controle.
- Menor risco de dependência química, por reduzir a necessidade de medicamentos potentes.
- Opção menos invasiva em comparação a outras intervenções cirúrgicas.
Esses fatores fazem com que a técnica seja cada vez mais considerada em protocolos de tratamento da dor crônica.
Para quem a estimulação medular é indicada
O método é especialmente indicado para pacientes que não respondem bem aos tratamentos convencionais, como medicamentos, fisioterapia ou bloqueios anestésicos. Casos de dor neuropática, dores após cirurgias de coluna e síndromes dolorosas de difícil controle podem se beneficiar significativamente do implante.
Medicina da Dor: avaliando opções personalizadas
A decisão sobre o uso da estimulação medular deve ser feita em conjunto com um médico especialista em medicina da dor, que irá avaliar cada caso de forma individualizada. O objetivo é oferecer um tratamento que reduza o sofrimento físico, preserve a saúde mental e promova bem-estar no longo prazo.
👉 Se você sofre com dor crônica e não encontra alívio com tratamentos tradicionais, agende uma consulta. Avaliar opções modernas, como a estimulação medular, pode ser o passo decisivo para recuperar sua qualidade de vida.