Você já sentiu uma dor que simplesmente não passa, mesmo depois de vários tratamentos? Esse tipo de dor constante e persistente é chamada de dor crônica, e ela acaba de receber mais atenção no mundo todo.
Dor crônica agora tem nova classificação: o que isso muda para você?
Um importante passo no tratamento da dor: uma nova classificação para a dor crônica foi incluída na nova versão do Código Internacional de Doenças (CID-11). Pela primeira vez, diagnósticos relacionados à dor crônica serão sistematicamente representados no código, que é publicado pela Organização Mundial de Saúde e sofre revisões de tempos em tempos. Há 28 anos a classificação não era revisada.
O periódico PAIN, publicado pela IASP, traz em sua edição de janeiro uma série de 10 artigos oferecendo uma visão geral da nova classificação. Entre os principais fundamentos, está a distinção entre dor crônica primária e dor crônica secundária. Este será assunto de um próximo post. Ao longo dos próximos dias traremos mais informações sobre a nova classificação, que deve trazer alguns benefícios para o tratamento da dor crônica no mundo.
Isso significa que ela passa a ser reconhecida de forma mais clara nos diagnósticos e nos tratamentos.
A partir dessa nova classificação:
- Os profissionais de saúde conseguem diagnosticar com mais precisão;
- Os tratamentos podem ser mais direcionados e eficazes;
- As dores passam a ser levadas mais a sério por planos de saúde e políticas públicas.
Os autores que fizeram parte da força tarefa argumentam que uma classificação que unifica os diagnósticos relacionados à dor crônica pode ampliar o tratamento multidisciplinar da condição no mundo, facilitar os estudos de prevalência e impacto e informar com mais propriedade governantes e organizações de saúde para a tomada de decisões na saúde pública e privada a respeito de gastos com tratamentos adequados.
A nova versão do CID será apresentada aos países membros da OMS em maio deste ano. O Código oficialmente entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2022.
E o que você pode fazer?
Se você convive com uma dor constante há mais de 3 meses, saiba que você não precisa mais viver assim. Agora, mais do que nunca, existem caminhos melhores para te ajudar a viver com mais qualidade e bem-estar.
A nova classificação reforça que a dor crônica precisa ser tratada com atenção, escuta e cuidado especializado.
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