Pesquisadores desenvolvem modelo para prever futuras crises de enxaqueca

Pesquisadores desenvolvem modelo para prever futuras crises de enxaqueca

Se você sofre com enxaqueca, já deve ter percebido que o estresse costuma ser o primeiro sintoma para uma crise. Agora, um novo estudo do Massachusetts General Hospital confirmou essa relação, dando um passo importante rumo à previsão de episódios de dor antes mesmo deles começarem.

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Estudo analisa o impacto do estresse em quem tem enxaqueca

Pesquisadores do Massachusetts General Hospital desenvolveram um modelo que pode ser um grande auxilio para se prever com sucesso futuras crises de enxaqueca. O principal elemento para realizar a previsão foi o estresse causado por problemas diários.

 O modelo preditivo levou em conta:

  • Frequência de eventos estressantes no dia
  • Intensidade desses eventos, conforme a avaliação de cada participante.

“Os pesquisadores identificaram que o estresse era de forma geral mais intenso nos dias que precediam as crises de enxaqueca.”

O estudo analisou registros diários de 100 pacientes que apresentam esta condição dolorosa. Ao todo, foram analisados 4626 registros.

É possível antecipar uma crise de enxaqueca? A ciência diz que sim

Os autores do estudo concluíram que ainda são necessários alguns ajustes para refinar o modelo e permitir que ele seja usado como um importante preditor das crises, auxiliando no tratamento dessas pessoas. A avaliação deles é de que este estudo foi um importante primeiro passo para demonstrar o potencial que este modelo tem para prever futuras crises.

Isso pode significar, por exemplo, ajustar o ritmo do dia, aumentar o tempo de descanso, aplicar técnicas de relaxamento ou iniciar uma medicação preventiva em tempo hábil.

Para acessar o artigo original, clique aqui

Por que o estresse afeta tanto a enxaqueca?

A enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça forte, é uma condição neurológica complexa, que pode ser influenciada por diversos gatilhos, entre eles: o estresse emocional e mental, se destacam como um dos mais comuns e potentes.

Quando estamos sob pressão, nosso corpo entra em estado de alerta: há liberação de substâncias inflamatórias, aumento da tensão muscular e alterações hormonais, todos os fatores que podem “acordar” o circuito da dor no cérebro.

Prevenção é tão importante quanto o alívio

Esse estudo reforça uma verdade que muitos pacientes já conhecem na prática: não basta apenas tratar a crise depois que ela começa, é preciso entender os gatilhos, mapear os sinais de alerta e construir uma rotina que ajude a prevenir a dor antes que ela atrapalhe sua vida.

Você sente que o estresse vem antes da sua enxaqueca?

Se você tem percebido que a dor aparece com mais frequência nos dias mais tensos, isso não é coincidência, e a ciência está mostrando que vale a pena prestar atenção nesses padrões.

Agende sua consulta e descubra como criar um plano individualizado para prevenir suas crises e cuidar da sua saúde de forma mais estratégica e tranquila.

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